terça-feira, 8 de agosto de 2023

A compreensão sobre as fases de aquisição de linguagem demanda um acompanhamento do desenvolvimento linguístico por meses ou anos.

 




A compreensão sobre as fases de aquisição de linguagem demanda um acompanhamento do desenvolvimento linguístico por meses ou anos. Trata-se do que chamamos na pesquisa de acompanhamento longitudinal, ou seja, os dados são coletados ao longo do tempo. Em geral, as crianças são livres para falarem o que e da forma que desejarem, sem orientação específica; neste caso, estamos tratando de dados espontâneos.

Os linguistas, ao compararem, os dados de diferentes crianças, oriundas também de contextos sociais e familiares diversos, observaram que as fases (também conhecidas como estágios) podem variar de criança para criança; por conta disso, não podemos olhar para as fases de aquisição como um marco categórico; haverá variação no tempo, embora as fases descritas sejam as mais comumente observadas entre as crianças. Importante ressaltar também que “[...] a sequência de estágios não varia de criança para criança” (GROLLA; FIGUEIREDO SILVA, 2014, p.64).

Ainda assim, é crucial entendermos que as crianças poderão apresentar tempos distintos para o desenvolvimento linguístico, o que não significa um déficit ou atraso (no sentido de prejuízo) linguístico. Para Chomsky, o ser humano nasce dotado de uma capacidade genética específica da espécie humana, para adquirir qualquer/quaisquer língua(s) a que sejam expostas no período de aquisição de linguagem.

Esta série de conteúdos midiáticos consiste numa etapa da ação "“Aquisição de língua oral e aprendizagem da língua escrita”, coordenada pela profa. Dra. Lucilene Lisboa de Liz (docente do Departamento de Pedagogia da FAED/UDESC; coordenadora da ação extensionista e também coordenadora do LALU - Laboratório de Alternâncias e Vivências Lúdicas"- FAED/UDESC.


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